O Roberto de 'Além do Tempo' comenta motivos que o fizeram deixar o Maranhão para tentar a vida no Rio de Janeiro: 'Fui guiado por uma vontade que me arrebatou'.
Romulo Estrela é daquelas pessoas que ama o que faz! Feliz e realizado na carreira, o intérprete de Roberto, em Além do Tempo,
nunca teve dúvidas sobre o caminho profissional que queria seguir. A
decisão de investir no futuro artístico veio logo depois do primeiro
curso de interpretação feito em São Luís (MA), cidade natal do ator. “De
cara eu falei: ‘é isso que eu quero fazer!’ Só que é difícil você
largar a sua vida, abandonar faculdade, esporte, rotina, para ir viver
uma coisa do zero”, avalia ele, que se mudou para o Rio de Janeiro aos
17 anos e, atualmente, tem 31. “Fui guiado por uma vontade que me
arrebatou. Eu queria ser ator e tinha muito prazer fazendo isso”,
completa, com brilho nos olhos.
Nos dois primeiros anos de cidade maravilhosa, Romulo conseguiu
conciliar os estudos de interpretação com sua outra grande paixão: o
esporte. Os primeiros golpes de judô foram aos quatro anos e aos 12,
mais ou menos, partiu para o jiu-jitsu, modalidade na qual competiu dos
13 aos 22. Entre as competições que compõem seu currículo como atleta
estão campeonatos regionais, estaduais e um pan-americano, disputado na
Califórnia.
A paixão pelos tatames era tanta que ele chegou a abrir sua própria
academia. “Amo o jiu-jitsu, mas, por conta do destino, as coisas foram
andando para um outro lado. Então, passei a minha parte para o meu sócio
e vim para o Rio”, fala. “Quando cheguei aqui, logo fui buscar a minha
formação como ator. Paralelo a isso, fazia a faculdade de fisioterapia e
treinava. Aos poucos, a carreira de ator foi acontecendo e eu não tinha
mais tempo para me dedicar aos treinos. Naturalmente, fui largando uma
coisa e assumindo outra”, justifica.
Dentre as heranças que o jiu-jitsu trouxe para a vida de Romulo, estão a
desenvoltura corporal, que já lhe rendeu papéis como lutador –
Minotauro, em Da cor do pecado; Caveira, em Cobras e Lagartos; Edílson - Cara de Cavalo, em uma participação em Malhação –,
a disciplina e uma lesão no queixo. “Nunca quebrei nada, nem me
machuquei ou ganhei uma cicatriz. Só levei uma joelhada que sinto até
hoje. Às vezes, quando eu durmo de mau jeito, com o rosto de lado, sinto
um pouco de dor no queixo”, conta aos risos.
Outra lembrança forte dos tempos de competição é a presença marcante do pai. “Ele sempre esteve no meu ‘corner’. Todo mundo que me conhecia, conhecia o meu pai. Não lembro de nenhum campeonato em que ele não estivesse para dar uma soltada no antebraço ou um toque. Foi uma coisa que uniu muito a gente”, finaliza.
Outra lembrança forte dos tempos de competição é a presença marcante do pai. “Ele sempre esteve no meu ‘corner’. Todo mundo que me conhecia, conhecia o meu pai. Não lembro de nenhum campeonato em que ele não estivesse para dar uma soltada no antebraço ou um toque. Foi uma coisa que uniu muito a gente”, finaliza.
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